Ou muito me engano ou não há como construir as centrais E Iralalara. Portanto, é um ou outro projecto. E como já se optou por um...
Confesso que não sei muito sobre nenhum deles mas retenho o que parecem ser as principais características de um e de outro tal como têm vindo a público:
A) Centrais: vão ser construídas por uma empresa chinesa e sob o seu controlo técnico e financeiro, usando tecnologia daquele país e combustível importado (da Indonésia?) e poluente. O preço deste está dependente do mercado internacional e se agora é relativamente baixo não é de excluir a hipótese de no futuro voltar a aumentar como no passado recente. O que significa que o custo de produção de cada watt é potencialmente variável, podendo ser (também potencialmente) bem mais elevado no futuro que actualmente;
B) Iralalara: tem sido a Noruega que se tem interessado mais por este projecto e admite-se que, a ser construído, viria a sê-lo sob controlo técnico e financeiro de uma empresa deste país. A tecnologia é dominada universalmente e não é, em si, muito poluente até porque o principal "combustível" para a produção de energia é... a água. Que não precisa de ser importada --- não aumentando, por isso, a dependência do país em relação a importações --- e tem, virtualmente, um custo zero e é permanentemente renovável. O custo da energia a produzir é, parece, extremamente competitivo e tendencialmente estável.
É isto, não é? Ah! Falta um aspecto: o prazo de disponibilidade da energia: Iralalara, nomeadamente devido a atrasos do processo de decisão, deveria começar a produzir um pouco mais tarde que as centrais eléctricas. Mas, face às demais características, será este critério verdadeiramente decisivo?
Foram só estes elementos acima discriminados que estiveram em cima da mesa quando se optou pelas centrais? Ou houve outros? Admito que sim. Quais?
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