sábado, 10 de janeiro de 2009

Economia do petróleo (e do gás natural)

Alguns pensarão que uso e abuso de referências à evolução dos preços internacionais de bens como o petróleo e o arroz --- além do "preço" do dinheiro, a taxa de juro. É, porém, fácil de entender que se o faço é porque entendo que se trata de preços determinantes para a economia de Timor Leste.
Como me interessa mais "dar uma cana de pesca e ensinar a pescar" que "dar 2 ou 3 peixes", aqui fica a referência a um 'sítio' da internet onde, em português (mas também em inglês) se pode aprender muito sobre a "economia do petróleo" nos nossos dias e no futuro.
Trata-se do 'sítio' da ASPO-Portugal, a Associação para o Estudo do Pico do Petróleo e do Gás.
Nome um bocado 'esquisito', não é? O que é isso do "pico do petróleo e do gás"?
O próprio 'sitio' esclarece do que se trata. Adiantemos apenas que se trata de uma "teoria" que considera que as reservas de petróleo e de gás conhecidas e a conhecer estão quase a atingir o pico máximo da capacidade da sua exploração, o "pico de Hubbert".
Alguns situam esse 'pico' já em 2010, o próximo ano. A partir daí as reservas vão começar a entrar em declínio mais ou menos rápido, sendo provável que o petróleo se venha a esgotar completamente dentro de cerca de 40-50 anos --- a não ser que o ritmo da sua exploração diminua drasticamente por o petróleo ser substituído por energias renováveis, entre outras, em muitas das suas actuais utilizações.
Mas o melhor é mesmo ir dar uma espreitadela. A partir do 'sítio' pode entrar em muitos outros onde se fala de petróleo e gás para todos os gostos...

Para os que são mais dados à consulta e tratamento de informação estatística sobre o assunto veja-se o imprescindível relatório (anual) Statistical Review of World Energy 2008, publicado pela companhia petrolífera inglesa BP.
Para completar vejam-se os 'sítios' da Energy Information Administration do governo americano e da International Energy Agency.
Mãos à obra.

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