Durante dois meses estarei desempenhando as funções de conselheiro económico do "banco central" de Timor Leste, a Autoridade Bancária e de Pagamentos (ABP).
Por motivos de natureza ética e a fim de que não fiquem dúvidas a ninguém sobre a "separação de poderes" entre o "conselheiro" e o "economista doublé de professor", por um lado, e a "Autoridade", por outro, abster-me-ei neste período de tecer comentários que possam ser entendidos como sendo da ABP ou que, de alguma forma, influenciam as suas posições oficiais. Estas, naturalmente, terão como única porta-voz a sua Administração, nomeadamente através do seu Director-Geral e das suas publicações.
Espero que compreendam.
Não deixarei, no entanto e a bem da divulgação e análise crítica, com base científica, de aspectos importantes da evolução da economia e da política económica do país, de chamar a atenção para questões e publicações que ajudem a compreender a referida evolução (a mais recente e a do futuro próximo).
Entendidos?!...
Neste sentido aproveito esta 'entrada' para chamar a atenção para a recente publicação (30/Junho p.p.), pelo FMI-Fundo Monetário Internacional, da documentação relevante referente à sua análise anual da economia de Timor Leste ao abrigo do Artº IV dos seus Estatutos. Esses documentos podem ser lidos aqui.
Do Staff Report realço as primeiras 18 páginas, onde se sintetizam os principais aspectos que mereceram a atenção e as recomendações do Fundo.
1 comentário:
carissimo prof. Almeida Serra,
gostaria de saber a sua opinião a cerca de Timor poder ter a sua propria moeda, até que ponto esse poderia ser um instrumento válido para resolver problemas como a inflação, ou não, e se pelo contrario estar ligado a uma moeda como o dolar tem vantagens.
um grande abraço de um grande amigo de timor e que presa muito o seu trabalho e dedicação à causa timorense.
VMA
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