Teria sido ouro sobre azul e dado um sinal forte de que o Plano Estrtatégico de Desenvolvimento é para começar a ser implementado JÁ se o Governo tivesse aproveitado a presença de tantos doadores para lançar HOJE alguns concursos internacionais de infraestruturas estruturantes.
Uma sugestão: pelo menos dois grandes concursos abertos a empresas internacionais (eventualmente associadas a empresas nacionais de dimensão e capacidade técnica apropriada) para arranjar condignamente --- com padrão internacional --- a estrada Dili-Baucau e a estrada Dili-Batugadé. Financiamento não devia ser problema através do Fundo das Infraestruturas.
Ouro sobre azul, a cereja em cima do bolo, whatever...
3 comentários:
Uma das coisas que me surpreende sempre é a aparente dificuldade de fazer boas estradas em Timor.
Sim, eu sei: enxurradas, clima de monção, desabamentos, etcetc. Também lá vivi.
Mas o mesmo se aplica a todas as ilhas do Indo-Pacífico, e até a muitos países em África.
E no entanto, lembro-me muito bem de ir de Manica à Beira - 500Km na altura - sem o mais pequeno problema. Isto na década de 60, com a tecnologia da altura.
Em Bali também há estradas bem melhores e sem requererem fortunas em manutenção permanente.
O mesmo se poderá dizer da PNG.
Portanto, porque não Timor?
É claro: requer uma técnica de construção um pouco mais apurada do que a simples niveladora e uma pincelada de alcatrão.
Mas caramba, será que não há lá ninguém capaz de resolver o problema?
O problema com companhias Timorenses e' um questao de mentalidade.
Infelizmente ganharam muitos maus vicios com o regime Indonesio durante 25 anos em que a corrupcao e o objectivo de maximizarem os lucros era feito a custa da qualidade das obras. Era o pao nosso de cada dia durante a ocupacao e continua a sentir-se hoje.
Timor era um teatro de guerra onde os militares controlavam tudo.
A melhor cura sera a perda de contractos por parte das companhias Timorenses, pelo menos nos primeiros tempos, a favor de companhias estrangeiras com uma etica de trabalho apostada na qualidade, ate que sejam obrigados a comprender que se nao mudarem o seu modus operandi e esforcarem-se para aumentar as suas capacidades tecnicas vao perder a oportunidade beneficiar com o processo de desenvolvimento nacional.
Hoje, para as companhias Timorenses com os velhos habitos continua a ser rentavel tapar os mesmos buracos nas mesmas estradas ano apos ano enquanto puderem continuar a faze-lo mesmo que isso seja prejudicial ao progresso.
Isto tem que acabar e nunca ira acabar enquanto nao sentirem a necessidade de mudar.
Pro. Serra, vai uma pergunta em inglês já que eu não tenho o português o suficiente para a fazer.
Prof. Serra, 90% of the Petroleum Fund is being invested in the US T-bills at interest rate close to zero. But the real interest rate in the US is negative and there is a danger of further depreciation in US$. Although the mainstream opinion says that the US$ is ultimately the safest around, but signs in the US economy points to more hardship, which will further affect the value of US$. And, there are also talks of QE3, which will drive the value of the dollar even lower. Would investing 90% of the Fund in US T-bills continue to be the best option today? Aren't we not making the best out of our money by investing in an option that is not making positive returns?
What do you think about investing the money in gold? Or in Euro? In German equities? Chinese economy?
O Prof. pode responder em português se quiser.
Muito obrigado!
José Magno
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