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Um cruzamento de Gémeos e de Rato só podia dar no que deu: um resultadão!
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Conselheiro Económico na empresa Parlamento Nacional de Timor-Leste
Conselheiro Económico na empresa Banco Central de Timor Leste / Dili - Conselheiro económico
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𝗣𝗜𝗕 𝗻𝗮̃𝗼-𝗽𝗲𝘁𝗿𝗼𝗹𝗶́𝗳𝗲𝗿𝗼 𝘁𝗶𝗺𝗼𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗰𝗿𝗲𝘀𝗰𝗲𝘂 𝟯,𝟵% 𝗲𝗺 𝟮𝟬𝟮𝟮 – 𝗠𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗲́𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗻𝗰̧𝗮𝘀
Díli, 27 mar 2023 (Lusa) – O produto interno bruto (PIB) não-petrolífero timorense cresceu 3,9% em 2022, com a economia a crescer acima dos dois dígitos no último trimestre do ano, segundo uma nota técnica do Ministério das Finanças.
Na nota de análise à situação macroeconómica, enviada à Lusa, e em que confirma dados preliminares avançados no início do ano, o Ministério das Finanças nota que o crescimento da economia se deve, em particular, aos últimos três trimestres do ano, que compensaram um recuo significativo entre janeiro e março.
“O PIB não petrolífero em 2022 aumentou 3,9% em termos constantes, impulsionado por um aumento substancial dos investimentos. Além disso, o Governo implementou gastos públicos em infraestrutura e outros projetos”, refere-se na nota.
O Governo, explica-se, continuou igualmente a “tomar uma série de medidas para apoiar a economia, incluindo um pacote de estímulo que inclui transferências governamentais para as famílias”.
Nos dados parciais, o Ministério das Finanças nota que o consumo público aumentou 8%, “impulsionado pelo aumento do emprego e da despesa de bens e serviços”, com o investimento público “a aumentar significativamente 44,2% com base nas despesas com infraestruturas e outros projetos”.
Uma mudança, recorda, que contrasta com o recuo de -18,9% no investimento público em 2021.
No ano passado, e ainda segundo a nota, “as despesas dos parceiros de desenvolvimento aumentaram 13,3%, devido ao aumento do consumo e do investimento, especialmente em projetos associados ao Governo”.
“Os investimentos privados subiram 21,1% porque são induzidos pela execução da infraestrutura de gastos públicos do Governo e outros projetos (efeito ‘crowding’)”, nota o Governo.
“O consumo privado aumentou 1,9%, implicando um aumento moderado do consumo em termos ‘per capita’, dado o apoio substancial das administrações públicas às famílias, como as transferências de numerário e em espécie e o aumento das remessas do estrangeiro, como apoio ao rendimento privado”, enfatiza.
As exportações de bens e serviços diminuíram 1%, “dada a redução da produção de café, implicando uma diminuição do volume de exportações de café”, e as importações cresceram 19,7%, “impulsionadas por um forte aumento dos bens importados, tanto de consumo como de bens de capital”.
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Lusa/Fim
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