O quadro indica, para os Ministérios e outros órgãos do Estado com orçamentos superiores a 15 milhões de USD, a evolução da taxa de execução mensal do Orçamento Geral do Estado para o ano fiscal (e de calendário) de 2014.
Note-se que se esta execução tivesse um comportamento "linear", no final do mês de Julho deveriam estar gastos ("executados") cerca de 58% das verbas e só estão 50%. Mais, note-se ainda que a "execução" é definida como o somatório das verbas efetivamente pagas e as verbas retidas para o cumprimento de "obrigações" assumidas pelo Estado. Se definirmos de forma mais restrita esta "execução" como incluindo APENAS os valores efetivamente pagos então a taxa de execução REAL é apenas de 33%.
A diferença entre a "execução "com e sem "obrigações" pode ser grande: no Fundo de infraestruturas, por exemplo, ela desce de 42% para 19%, o que pode ser um indicador indireto de que as empresas efetuam obras que o Estado leva depois muito tempo a pagar.
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